Um homem estava pensando em deixar sua família e unir-se à sua amante. Mas, antes disso, resolveu procurar um sábio para se aconselhar. E, então, diante do sábio, ele perguntou:
— Eu devo ficar com a minha esposa ou fugir com a minha amante?
O sábio, então, trouxe a ele uma rosa em uma das mãos e um cacto na outra mão e perguntou:
— Se eu lhe der, qual das duas você escolhe?
O homem sorriu e respondeu:
— A rosa, é lógico!
E o sábio disse:
— Vejo que você é imprudente.
Às vezes os homens são movidos por beleza externa ou pelo mundano e escolhem rapidamente aquilo que lhes parece brilhar mais.
A rosa pode ser bela, mas morre muito rápido.
O cacto, por sua vez, independentemente do tempo ou do clima permanece o mesmo, verde e com espinhos, e um dia vai lhe dar a flor mais bonita que você já viu.
Sua esposa conhece seus defeitos, suas fraquezas, seus erros.
Sua amante quer apenas suas vitórias, suas alegrias, seus melhores momentos.
– Sua esposa está disposta a enxugar suas lágrimas num momento de dor, está disposta a lhe consolar e a levantar num momento de derrota, ela quer você em todos seus momentos: alegres e ruins.
Sua amante, no entanto, nas atribulações o deixará e vai lhe trocar por outro, que ofereça a ela aquilo que ela buscava em você: momentos de glória, momentos de alegria – não de derrotas.
Tolo é aquele que tem um diamante em casa e sai a procurar pedras pela rua.
Nada substitui a família, porque a família é um projeto de Deus.
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