Um menino de rua, de 12 anos, entrou numa sorveteria, sentou-se em uma mesa e perguntou para a garçonete que passava:
— Quanto custa um sorvete?
— R$3,00 – respondeu a moça.
O menino tirou algumas moedas do bolso e começou a contá-las bem devagar para não errar. Ele havia passado a manhã toda catando latinhas e tinha apurado aquele dinheiro:
— Quanto custa o picolé mais barato?
A essa altura, já havia mais pessoas esperando para serem atendidas e a garçonete estava perdendo a paciência.
— R$2,00 – respondeu ela, de maneira brusca.
O menino, mais uma vez, contou as moedas e disse:
— Eu vou querer, então, o picolé de R$2,00.
Após alguns minutos, a garçonete trouxe o picolé e a conta, colocou-os na mesa e foi atender outros clientes.
O menino terminou o picolé, pagou a conta no caixa e saiu.
Quando a garçonete voltou para limpar a mesa, sentiu uma dor profunda no peito e começou a chorar.
Na mesa, o garoto havia deixado R$1,00 todo de moedas. Ele havia escrito em um guardanapo:
“Esta gorjeta é para a senhora. É pouco, mas é de coração. Deus a abençoe.”
O menino tinha pedido o picolé mais barato para que sobrasse uma gorjeta para ela...
Mesmo ela tendo sido ríspida com o garoto!
Quantas vezes temos a oportunidade de abençoar alguém, sacrificando apenas uma parte do que temos e não o fazemos? Quantas vezes julgamos as pessoas pela aparência e não pelo seu coração?
Peçamos a Deus humildade e discernimento para vermos os outros da mesma forma como queremos ser vistos: além das aparências...
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