PARÓQUIA SÃO SEBASTIÃO - JAÚ

"Na verdade, este homem era o Filho de Deus!"
Mc 15,39b (Ramos-Ano B)
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Avisos e Recados

Festa de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

Nossa Senhora do Perpétuo Socorro é um dos títulos conferidos a Maria, mãe de Jesus. Na Igreja Ortodoxa, é conhecida como Mãe de Deus da Paixão, ou ainda, a Virgem da Paixão. Oficialmente a Padroeira dos Redentoristas e venerada por muitos fiéis, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro é representada em um ícone de estilo bizantino. Ícone é o nome dado a uma pintura que, não sendo apenas um quadro ou uma obra de arte, é carregada de significados sagrados e leva seu observador à oração. O ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro é formado por quatro figuras: Nossa Senhora, o Menino Jesus e dois arcanjos.

A aparição dos arcanjos com uma lança e a cruz mostra ao Menino Jesus os instrumentos de Sua Paixão. Assustado, corre aos braços da Mãe. Por causa do movimento brusco uma de Suas sandálias se desamarra. Maria o acolhe com ternura e lhe transmite segurança. O olhar de Nossa Senhora não se dirige ao Menino, mas a nós: sua mão direita nos aponta Jesus, como a nos dizer: Este é o Verdadeiro Deus! As mãos de Jesus estão nas mãos de Maria. Gesto de confiança do Filho que Se apoia na Mãe. Na riqueza de seus símbolos, o ícone bizantino tem ainda muito a revelar.

O ícone da Mãe de Deus da Paixão – outro nome pelo qual é conhecido – é muito difundido no Oriente Bizantino. Exemplares desta representação encontram-se nos museus de Atenas, Moscou, Creta, São Petersburgo e no Instituto Helênico de Estudos Bizantinos e Pós-bizantinos de Veneza.

Trata-se de uma pintura em madeira, com 54 centímetros de altura por 41,5 de largura. Atualmente, o quadro original encontra-se na Igreja de Santo Afonso, em Roma. É considerado um ícone mariano com rico simbolismo de formas e cores.

Veja, abaixo, o simbolismo contido na imagem:


 

1. Em grego, estas abreviaturas posicionadas à esquerda e à direita do quadro significam “Mãe de Deus”.

2. O quadro original foi coroado em 1867.

3. A estrela, quando associada a Nossa Senhora, significa que Maria é nossa guia até Jesus, conduzindo-nos pelo mar da vida até o porto da salvação.

4. Abreviatura do Arcanjo São Miguel.

5. O Arcanjo São Miguel apresenta a lança com que foi perfurado o lado de Cristo, a vara com a esponja embebida em vinagre oferecida a Cristo na Cruz para que bebesse, e o cálice da amargura.

6. A boca de Nossa Senhora guarda silêncio.

7. A túnica é vermelha, cor da realeza e do martírio.

8. O Menino Jesus segura as mãos de Maria, que permanecem abertas como convite a colocarmos ali as nossas próprias mãos, unindo-nos a Jesus; e os dedos de Nossa Senhora apontam para o Filho, mostrando que Ele é o Caminho.

9. Abreviatura do Arcanjo São Gabriel.

10. Maria olha diretamente para nós.

11. São Gabriel com a Cruz e os pregos.

12. Abreviatura de Jesus Cristo em grego.

13. Jesus veste roupas da realeza. O halo ornado com uma cruz proclama que Ele é o Cristo.

14. A mão esquerda de Maria sustenta Jesus: a mão do consolo que ela estende a todos os que a procuram nas lutas da vida.

15. A sandália desatada simboliza a humildade de Nosso Senhor Jesus Cristo e a esperança de um pecador que, agarrando-se a Jesus, vai em busca da Sua misericórdia. O Menino levanta o pé para não deixar a sandália cair, visando assim salvar o pecador.

16. O manto azul com forro verde sobre a túnica vermelha também apresenta cores da realeza. Somente a imperatriz podia usar essas combinações de cores na tradição bizantina. O azul, além disso, era ainda o emblema das mães.

17. Por fim, todo o fundo dourado destaca a importância de Maria: é símbolo de poder e nobreza, bem como da glória do Paraíso para onde iremos, levados pelo Perpétuo Socorro da Santíssima Mãe de Deus e Mãe nossa.

(Adaptado a partir de artigo do blog espelhodejustica.blogspot.com)

 

Assim como Jesus, nós também recorremos a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro diante das angústias de nosso coração.

Por isso, na atualidade, uma marca dessa devoção são as Novenas Perpétuas realizadas em todas as comunidades redentoristas e que tiveram o seu início em 1922, no Missouri, Estados Unidos.

Em nossa paróquia, essa devoção fez com que tivesse início uma novena, no dia 31 de maio de 2006, a qual acontece toda 4ª feira, junto com a Missa das 19h.

 

História de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

Celebrada no dia 27 de junho, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro tem muitos devotos e uma história emocionante.

Nossa Senhora do Perpétuo Socorro é um título que os cristãos deram a Maria em homenagem e agradecimento à sua atenção constante e perpétua para com a humanidade. Perpétuo socorro quer dizer socorro eterno, auxílio permanente. Sempre que precisar. Socorro de Mãe. A mãe nunca esquece o filho, nunca abandona os filhos. Assim é o Perpétuo Socorro de Maria.

A imagem de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro que hoje veneramos, apareceu em forma de pintura-quadro – uma pintura sobre madeira – em estilo bizantino, cujas origens, conta-se, remontam à Igreja Primitiva.

Depois da crucificação e ressurreição de Jesus, a Tradição conta que o apóstolo João levou Nossa Senhora para a cidade de Éfeso, na Turquia, onde viveu seus últimos anos.

Conta-se que Nossa Senhora levou apenas um item que lhe era muito precioso: uma mesa feita por Jesus no tempo que trabalhou como carpinteiro.

Lucas, autor do Evangelho de Lucas e dos Atos dos Apóstolos, procurou Nossa Senhora a fim de buscar informações para escrever o evangelho e conviveu um tempo com Maria.

Após a Assunção de Maria ao Céu, em corpo e alma, Lucas tomou aquela mesa e conta-se que fez essa pintura de Maria Santíssima. Além de médico e escritor, Lucas também era pintor e as pinturas feitas por ele eram muito mais do que simples retratos. Por conta de sua herança grega, ela contém simbolismos e significados escondidos, além de uma forte carga de emoção e verdade por trás da beleza da arte.

 

História da devoção

O culto ao ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro tem uma história que conta com um período de esquecimento e de restauração, na qual os Missionários Redentoristas tiveram um papel determinante.

Foi no dia 26 de abril de 1866, numa procissão comovente, que o ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro foi entronizado na igreja de Santo Afonso e pôde então ser novamente venerado publicamente. Papa Pio IX, ao entregar o quadro aos Missionários Redentoristas, pediu: "Façam-na conhecida no mundo inteiro".

A história do ícone envolve um roubo, uma tormenta em alto mar, uma mensagem de Nossa Senhora a uma criança, tempos de veneração, de esquecimento e uma guerra até chegar às mãos da Congregação do Santíssimo Redentor.

Em 1496, essa pintura encontrava-se em uma igreja da Ilha de Creta. Um homem, pensando em conseguir algum dinheiro com a venda dela, roubou-a e levou-a para Roma. Durante o trajeto, pelo rio, conta-se que ele e sua tripulação só foram salvos devido à intervenção de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.

O homem em questão, um comerciante de Roma, ficou muito doente e, à beira do leito de morte, arrependeu-se de seu feito e pediu para um amigo devolver o quadro a uma igreja. O quadro ficou em posse de sua família, principalmente por vontade da esposa do homem e foi aí que Nossa Senhora do Perpétuo Socorro interveio e fez algumas aparições, pedindo para que a imagem fosse levada a uma Igreja.

Tal ação só aconteceu quando Nossa Senhora apareceu para a filha caçula da família e dizia: “Avisa à tua mãe que Santa Maria do Perpétuo Socorro quer que a tireis desta casa”. Em outra ocasião, Nossa Senhora também pediu que o quadro fosse levado à Igreja de São Mateus. E foi aí que, em 1499, seus pedidos foram finalmente atendidos e a imagem foi encaminhada para lá.

A história de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro se espalhou de tal maneira que, no caminho da casa da família até a Igreja de São Mateus, formou-se uma enorme procissão para acompanhar a imagem e demonstrar sua fé e devoção. Assim, já era esperado que o local se tornasse um lugar sagrado, de peregrinação de vários fiéis que se diziam agraciados pelas intervenções e milagres de Nossa Senhora.

Mas no final do século XVIII, a Igreja foi destruída e tomada pelos franceses e o quadro de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro foi levado para outro lugar. Foi então que, em 1866, a imagem foi confiada pelo Papa Pio IX aos Padres Redentoristas para ficar no mesmo local onde a Igreja de São Mateus fora destruída.

No local da igreja destruída ergueu-se uma nova Igreja e também a proposta de renovação de fé e propagação da imagem de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Para que o objetivo fosse cumprido, o Papa ainda mandou fazer algumas cópias da imagem e espalhou-as entre outras igrejas para que sua popularidade aumentasse ainda mais e, desde então, não parou mais.

 

A salvação de pandemias

No século IV, a Imperatriz romana Augusta Helena - mãe de Constantino e que, mais tarde tornou-se Santa Helena – foi a Jerusalém para encontrar os lugares pelos quais Jesus passou. Quando voltou a Roma, trouxe consigo essa mesma imagem pintada por São Lucas. Em pleno verão de 358, no hemisfério Norte, caiu neve em um local que foi indicado pela Virgem Maria, em sonho ao Papa Libério, como o indicado para ele construir um local culto.

No ano de 590, Roma foi atingida pela peste negra, uma das piores da humanidade. A doença se manifestava através da peste bubônica, transmitida através de pulgas de ratos infectados, e da peste pneumônica, contraída pelas vias respiratórias a partir do contato com outras pessoas. Foi nesse cenário desolador que o Papa Gregório Magno fez levar pelas ruas de Roma o ícone de Maria Protetora do povo Romano e a peste cessou.

Papa Gregório XVI rezou com esta imagem para que a Cidade Eterna fosse poupada da cólera, outra pandemia que assolou a humanidade, no século XIX.

Em 1953 foi feita uma estátua da Maria Salus Populi Romani, como cumprimento de um voto popular pela pacificação da Segundo Guerra Mundial.

E na bênção Benção Apostólica Urbi et Orbi, especialmente concedida pelo Papa Francisco no dia 27 de março deste ano de 2020, pedindo pelo fim da pandemia do Coronavírus, ela estava presente.

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