A Igreja celebra, no dia 28 de agosto, a memória de Santo Agostinho.
Nascido em Tagaste, no norte da África, em 354, era filho de Patrício – um cristão convertido no final da vida – e de Santa Mônica – cuja memória é celebrada no dia anterior ao da de Santo Agostinho –, a qual orou durante 33 anos pela conversão do filho.
Dotado de muita inteligência e de uma inquieta busca da verdade, Agostinho procurava as respostas e a felicidade fora da Igreja de Cristo, nas diversas correntes filosóficas, tornando-se, inclusive, membro da seita do maniqueísmo. Dessa forma, envolveu-se em meias verdades e muitas mentiras, vivendo nos vícios e pecados, chegando a conviver com uma mulher por aproximadamente 14 anos, com a qual teve um filho, Adeodato, que morreu ainda jovem.
Com a morte do pai, Agostinho procurou se aprofundar nos estudos, principalmente na arte da retórica. Sendo assim, depois de passar por Roma, conseguiu o posto de professor na corte imperial situada em Milão. Lá, envolvido pela intercessão de Santa Mônica, acabou frequentando os profundos e famosos Sermões de Santo Ambrósio, por causa da oratória. Então, por meio da Palavra anunciada, a Verdade começou a mudar sua vida.
Assim, foi batizado junto com seu filho, no ano 387 – mesmo ano do falecimento de sua mãe. Mais tarde, em Hipona, foi ordenado sacerdote e, em seguida, Bispo, ficando a cargo dessa Diocese por 34 anos. Combateu as heresias de seu tempo e escreveu 232 livros, além de inúmeros tratados, sermões e cartas, sendo o mais famoso sua autobiografia intitulada Confissões.
Em 28 de agosto de 430, adoeceu e faleceu. Seu corpo foi enterrado em Hipona, mas logo foi transladado a Pavia, Itália. É um dos 33 Doutores da Igreja, recordado como o Doctor Gratiae (Doutor da Graça).
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