No dia 24 de junho, celebramos a Solenidade do Nascimento de João Batista. A Igreja faz memória dos seus santos no dia em que morreram. No entanto, o último e “maior dos profetas”, enviado “para preparar os caminhos do Senhor” é o único – além da Virgem Maria – a ter também o nascimento lembrado pela Liturgia. Dessa forma, seu papel como grande anunciador do Reino é reconhecido, sendo comemorado duas vezes: no seu nascimento e no seu martírio, celebrado em 29 de agosto.
O espírito desta Solenidade é a manifestação da graça e da bondade de Deus para com seu povo.
Filho de pais idosos e mãe estéril, seu nascimento é um milagre que revela o poder e a misericórdia de Deus e é um sinal claro da importante missão a ele confiada. A frase de seu pai, Zacarias – “Seu nome é João!” – resume isso, pois significa “Deus se mostrou misericordioso”.
Foi grande aos olhos do Senhor e cheio do Espírito Santo desde o seio materno. Muitos se alegraram com o seu nascimento. “Entre os filhos de mulher, ninguém foi maior que São João Batista” – foi o elogio que dele fez o próprio Jesus Cristo. E acrescentou: “Mas o menor do Reino de Deus é maior que ele”.
João é testemunha da Luz, sobretudo por ter apontado o Messias no meio da humanidade. E teve a graça de batizar o próprio Cristo, marcando o início da missão do Divino Salvador.
“A voz que clama no deserto” e denuncia os pecados, João foi preso por não concordar com as atitudes pecaminosas de Herodes.
Demos graças a Deus por este grande santo e louvemos o Senhor pelas maravilhas do Seu amor por nós.
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