Encerrando o Tempo Pascal, a Igreja celebra, no próximo domingo, a Solenidade de Pentecostes, que – depois da Páscoa e do Natal – é a terceira data mais importante do Ano Litúrgico.
Pentecostes já era uma festa para os judeus, pois era quando se agradecia pela colheita do trigo: era a Festa das Colheitas. Nessa época, era também chamada de Festa das Sete Semanas – por ser celebrada sete semanas, isto é, 50 dias, depois da festa da páscoa. Daí o nome Pentecostes, que significa justamente isso: 50º dia.
No primeiro Pentecostes, depois da morte de Jesus, o Espírito Santo vem como um vento impetuoso, abala as estruturas do lugar onde os apóstolos estavam reunidos junto com Nossa Senhora, em Jerusalém, e desce sobre eles na forma de línguas de fogo: todos ficam cheios do Espírito Santo e começam a falar em outras línguas (At 2,1-4). Então, começam a se juntar aí judeus vindos das mais diversas regiões, cada um falando sua própria língua e, admiravelmente, entendendo o que os cristãos estão falando… É o Espírito Santo – o artífice da Unidade – falando uma linguagem que todos entendem: a do Amor.
Para nós, cristãos, Pentecostes é a Festa do Espírito Santo, da descida do Paráclito, prometido por Jesus, para que fôssemos batizados em Espírito e em Verdade para, então, anunciarmos o Evangelho até os confins da terra. É quando pedimos mais intensamente que nos sejam enviados os Dons do Espírito Santo, qualidades especiais que recebemos principalmente no Sacramento da Confirmação (ou Crisma), mas que podem ser enviados sempre a nós – se os pedirmos e merecermos: SABEDORIA, ENTENDIMENTO, CONSELHO, FORTALEZA, CIÊNCIA, PIEDADE, TEMOR DE DEUS.
Enviai, Senhor, o Vosso Espírito!
#saosebastiaojau
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